A operadora de trânsito Monique Mello, que trabalha diariamente na esquina da Avenida Roberto Silveira com a Avenida Ary Parreiras, encontrou uma idosa encolhida na calçada, tremendo de frio, por volta das 5h30 de quarta-feira (2) e se aproximou para oferecer ajuda. Ao observar o tipo físico e os cabelos brancos, Monique se lembrou de ter recebido, na véspera, em uma rede social, o aviso de desaparecimento de Dona Ilse Ribeiro, de 90 anos.
“Na mesma hora, abri meu celular, procurei a foto e o nome daquela pessoa que estava desaparecida e a chamei em voz alta: ‘Dona Ilse!’ Ela respondeu bastante eufórica: ‘Ilse sou eu. Sou eu mesma’. E cada vez que lembro daquela cena me arrepio inteira”, conta Monique, emocionada ao lembrar o momento em que ligou para a família de Dona Ilse para avisar que a havia encontrado. O desaparecimento teve uma grande repercussão nas redes sociais.
A operadora de trânsito da Nittrans, que foi motogirl por 12 anos, contou: “É minha segunda semana de emprego e, depois de 12 anos encarando o trânsito todos os dias, o dia inteiro, eu sonhava muito com esta oportunidade. Como operadora de trânsito eu poderei contribuir com um trânsito cada vez melhor para a cidade”.
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